Segundo pesquisas, material escolar é o responsável por comprometer o orçamento das famílias neste início de ano

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Na última quinta-feira (02) o Procon Maceió divulgou uma pesquisa de preços de produtos da lista de material escolar. Neste levantamento, foi constatado em cerca de 35 itens uma variação de até 1000% entre produtos similares, mas de marca e qualidade diferentes.

 

Na pesquisa, é possível observar que um caderno de capa dura com 12 matérias possui variação entre R$ 12,99 a R$45,30. Materiais comercializados em unidade também sofrem esse tipo de diferença, como canetas esferográficas que custam entre R$ 0,49 a R$ 6,20.

 

Neila Gomes Lemos Rodrigues (31) é do setor de vendas de uma loja de presentes, artefatos domésticos e papelaria do bairro Antares que já está se preparando para a volta às aulas. E conta que na hora de precificar os produtos há um cuidado especial para que as mercadorias atendam a todos os públicos e bolsos. “A gente faz pesquisa no mercado interno pra não ficar diferenciado dos concorrentes. Também depende do frete. O imposto, como ICMS e IPI são embutidos, temos uma tabela pra repassar os valores”, diz Neila.

 

Por causa dessa variação, é extremamente importante o consumidor ficar atento na hora de comprar os materiais. Singridy katiely Rodrigues Santos (24) é artesã e mãe de uma menina de 4 anos. Não é a primeira vez que precisa comprar os materiais para que sua filha possa ir à escola. Por não ser “marinheira de primeira viagem” ela já sabe quais itens da lista escolar são de fato necessários. Mas, garante que mesmo sendo bem organizada financeiramente, os valores muitas vezes altíssimos acabam comprometendo o orçamento familiar desta época do ano.

 

“Se o material incluir livros, fica em torno de R$ 850,00. Se não, em torno de R$ 450,00. (…) Geralmente vou em 3 papelarias. A que encontro mais em conta compro lá”, afirma Katiely.

 

Em virtude dessa diversidade de preços e a busca dos consumidores por economia, o diretor-executivo do Procon Maceió, Leandro Almeida, reforça que é possível encontrar alternativas para reduzir o impacto financeiro na lista escolar. “A dica é reaproveitar materiais do ano anterior e, se possível, realizar compras coletivas com outros pais”, explicou Almeida.

 

 

Por: Débora Siqueira- Jornalista

 

 

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