A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) publicou do Diário Oficial do Estado (DOE), na edição da última segunda-feira (29), uma lista com o reajuste no valor mínimo de diversos produtos e serviços que servem como base para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com isso, na prática, a compra dos produtos deve pesar no bolso do consumidor alagoano, pois, mesmo a alíquota sendo a mesma, o valor base de cobrança aumentou.

 

Na extensa lista de produtos que tiveram o preço mínimo reajustado pela Sefaz, estão itens essenciais à vida e que estão na mesa e no cotidiano dos consumidores, como feijão, leite, ovos, carne e até água mineral. Nem os materiais de construção escaparam do reajuste.

 

Outro tipo de serviço que teve seu preço base reajustado foi o transporte de cargas. A categoria, que até pensava em paralisar as atividades em nível nacional e recuou após acordo federal, deve sentir um pouco mais o peso tributário em Alagoas.

 

O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens no Estado de Alagoas (Sindicam-AL), Valdir Paulo Kummer, reclamou da medida. “Se continuar assim, vamos ter que dar tudo o que ganhamos aos governos. Já pagamos 40% de impostos nos produtos que consumimos. Quem ganha acima de R$ 2 mil tem que pagar Imposto de Renda. A minha pergunta é: ‘vale a pena trabalhar nesse país?'”, questiona.

 

Fonte: Gazeta Web 

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