A operação Fruto Proibido realizou investigações que mostram um prejuízo de R$ 10 milhões de reais aos cofres públicos.
Isso por causa da sonegação de impostos das notas fiscais de vários produtos, a maioria, iphone.
O promotor Kleber Valadares explicou que os aparelhos eram trazidos de fora do país por vários empresários.
Logo, circulavam por vários estados até chegar em Alagoas.
Por isso, as notas não eram vistoriadas e o ICMS não era recolhido.
“Por conta desta sonegação, que afeta vários âmbitos como hospitais, escolas e segurança pública, o MP desencadeou a operação visando ressarcir os cofres públicos”, explicou o promotor.
Logo mais, será iniciada uma nova fase da operação, informou o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), do MPE, Cyro Blatter.
A investigaçã0
Além disso, está sendo investigado também se houve algum tipo de facilitação para a entrada desses aparelhos e comercialização na internet com preços fora do normal.
Também será investigado se existiu corrupção de agente público, lavagem de dinheiro e falsidades.
A circulação dos aparelhos
O promotor Kleber Valadares ainda contou que os aparelhos vendidos eram transportados pelos Correios para todo o Brasil.
Para isso, eles utilizavam as notas de outros produtos. Assim, boa parte foi apreendida durante o trajeto.
Vários empresários estão envolvidos no esquema. Mas ainda não existe um detalhamento da participação de cada um deles.
O promotor explica que o MP ainda não divulgou os nomes dos envolvidos para não atrapalhar as investigações.
“São vários empresários e há uma separação entres os cabeças. Por hora, não estamos repassando mais informações sobre eles porque estamos colhendo mais informes para alcançar a abrangência toda da organização criminosa. Alguns deles praticam essa atividade há mais de 15 anos”, concluiu o promotor.
Até o momento, já foram emitidos 332 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão em Alagoas e mais dois estados.
