O governo brasileiro vai facilitar a importação de bens de capital e de informática com impostos reduzidos.

 

Enquanto a abertura comercial prometida pelo presidente Jair Bolsonaro não sai, a equipe econômica agiliza a retirada dos produtos para a compra de bens.

 

Esses, são aqueles que não têm similar produzidos no Brasil.

 

Como, por exemplo, as máquinas pesadas, equipamentos industriais e parte dos computadores.

 

Além de simplificar os processos, Bolsonaro também quer estabelecer alguns critérios para analisar se o bem tem equivalente nacional.

 

Entretanto, essa notícia vem causando preocupação na indústria local.

 

Por sua vez, eles temem uma abertura “velada” do mercado nacional sem melhorias para os empresários brasileiros.

 

Concorrência desleal na importação

 

A indústria acredita que a flexibilização das regras para a redução de tributos de importação é o primeiro passo para a abertura comercial.

 

Logo, a preocupação é que as novas regras abram a possibilidade de que a importação não seja apenas do maquinário pesado e para a produção.

 

Assim, os bens de consumo final, como computadores e laptops seriam incluídos.

 

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato,  Guedes teria prometido que a abertura seria feita de maneira gradual, não de uma vez.

 

Assim, a importação de equipamentos sem impostos pode gerar uma “concorrência desleal”, aponta.

 

Humberto também deixou claro sua preocupação com a importação de equipamentos usados, “É claro que o prazo de entrega de um usado é menor. Ele não precisa ser produzido. Pedimos a revogação da portaria ou que seja modificada”, explicou.

 

 

Fonte: Estadão

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